A Agência IDARON tem feito um trabalho extremamente importante na área de fronteira entre o Brasil e a Bolívia.
Servidores, ou devo dizer verdadeiros guerreiros, adentram no território boliviano e encontram condições das mais adversas para desenvolver um trabalho virtuoso que além de cooperar com o Serviço de Defesa Sanitária Boliviano, promove uma proteção ainda maior para nossos rebanhos.
É importante que todos entendam que a Sanidade Animal não tem fronteiras e que os agentes patógenos não respeitam os limites geográficos dos dois países.
Fica aqui meu registro para que a sociedade rondoniense tenha consciência que enquanto dormimos, existem técnicos brasileiros, rondonienses, verdadeiros bandeirantes se preparando para sair antes que os primeiros raios do sol iluminem o horizonte, na vastidão de um território alheio, muitas vezes esquecidos, arriscando-se em situações inóspitas para proteger um dos maiores patrimônios de nosso Estado – A Agropecuária. Setor esse que responde por uma grande quantidade de empregos, por investimentos enormes em um dos parques industriais mais modernos do Brasil e do mundo, pela garantia da arrecadação de uma enorme quantidade de impostos e acima de tudo, pela viabilização do setor primário em muitos municípios de Rondônia.
São várias as atividades técnicas desenvolvidas lá. Mas acima de tudo a Agência IDARON leva cidadania e esperança para produtores rurais bolivianos que como os nossos, lutam para produzir. Produzir alimentos. Uma das atividades mais nobres do ser humano.
Nossos técnicos não levam apenas vacina contra a Febre Aftosa, gelo, equipamentos de manejo vacinal, combustível, embarcações, veículos, etc. Levam conhecimento, levam amizade, levam Coragem.
A sociedade precisa reconhecer esse exemplo de profissionalismo, as autoridades devem retribuir essa verdadeira função de Estado desempenhada pelos abnegados técnicos que cumprem seu dever com louvor.
Saudações a todos servidores da Agência IDARON, me orgulho de fazer parte desse time.
Fabiano Alexandre
A produção de alimentos traz responsabilidades, pois não importa só ter mais é preciso ter mais e com mais QUALIDADE.
Hoje o Estado de Rondônia tem essa grande oportunidade. Temos que conceber um grande projeto onde a produção deve ser cercada de garantias para que possamos alcançar mais mercados e cada vez mais exigentes.
Produtos cárneos (bovina, ovina, suína, frango, sem falar no nobre pescado), produtos Lácteos (leites, queijos e lácteos em geral) grãos (soja, milho, feijão, arroz…), ovos e outros produtos agropecuários, sem falar nas maravilhas ainda pouco exploradas da floresta, são verdadeiras riquezas de um estado como o nosso. E ainda no bojo desses produtos devemos citar a indústria, as tecnologias de produção, as fábricas de ração, o comércio, a ciência e a tecnologia a geração de emprego e renda, ou seja, toda Cadeia Produtiva.
Tudo isso pode ser exportado, pode ser vendido pode atrair investimentos e mais qualidade de vida a todos.
Se compararmos os investimentos no setor primário de grandes nações, como os Estados Unidos e a China, veremos que mesmo sendo estes países detentores dos maiores parques industriais do mundo, estas nações nunca deixaram de investir fortemente no setor primário. Isso é óbvio, imaginemos os chineses sem ter o que comer e os grandes consumidores americanos sem seus fast foods. A dependência de uma nação de alimentos importados a torna extremamente vulnerável, já que a nação sabia só exporta o excedente.
A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) alertou que a produção de alimentos terá de aumentar em 70% até 2050 para suprir a expanção da população mundial, isso implica em mais tecnologia e mais segurança alimentar. Imaginem o que o adensamento da produção e disseminação de produtos alimentares pode trazer em termos de pragas e doenças?!!
O número de pessoas no mundo não para de crescer, estimasse que chegue a 9 bilhões em 2050. Mas, infelizmente, não se pode dizer o mesmo do total de áreas cultiváveis, de água potável e de outros recursos fundamentais para a sobrevivência humana. Diversos estudos mostram que mesmo com os avanços científicos nas tecnologias agrícolas só aumenta.
Mais uma vez fica clara a responsabilidade da nação e de seus governantes com a produção de alimentos “com segurança sanitária”.
Nesse contexto, estamos nós. Sanitaristas Rondonienses, com a responsabilidade de seguir em frente com a responsabilidade e o profissionalismo devido. Com austeridade e respeito ao homem do campo, com o devido compromisso com a sociedade. .
Saudações a todos!!
Fabiano Alexandre